Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana

VEJA Gente

Por Valmir Moratelli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Notícias sobre as pessoas mais influentes do mundo do entretenimento, das artes e dos negócios
Continua após publicidade

A ‘pastora’ travesti que redefine fé em meio à arte e religião

Ventura Profana já teve trabalhos expostos na Alemanha e na 35ª Bienal de São Paulo

Por Mafê Firpo, Nara Boechat 5 out 2024, 13h00
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Alguns anos atrás, Ventura Profana, 31 anos, não imaginaria que as palavras “travesti” e “missionária de Deus” pudessem dialogar em uma mesma frase. Nascida em Catu, na região metropolitana de Salvador (BA), veio de uma família em que as raízes estavam na ideologia da Igreja Batista. Em meados da década de 1930, sua bisavó deixou o terreiro de candomblé para se juntar ao evangelho. Ela diz que naquele momento os valores transfóbicos foram passados por gerações. A partir de então, entendeu que precisava se afastar da igreja para assumir sua própria identidade, sem saber ainda que os dois podiam caminhar juntos. 

    Escritora, artista, cantora e pastora, Ventura se destacou no cenário artístico brasileiro, questionando normas e propondo um novo olhar sobre a espiritualidade, a partir de suas vivências como uma pessoa negra e travesti. Ousadia não falta a ela. Ao longo de sua trajetória, a baiana tem conquistado espaço em importantes palcos e festivais, ganhando visibilidade tanto no Brasil quanto internacionalmente e prêmios, como o prêmio de Artes Cênicas Negras Leda Maria Martins, em 2019, e a indicação ao prêmio Pipa (iniciativa do Instituto PIPA em parceria com o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro). Já teve trabalhos expostos na Alemanha e mais recentemente levou ao Masp vídeos com temáticas sobre religião e sexo, embranquecimento da fé cristã, irmandade de mulheres negras e travestis. 

    A apresentação na 35ª Bienal de São Paulo foi celebrada com os mais de 29 mil seguidores no Instagram: fruto da união e articulação de toda uma congregação. “How deep is the ocean foi uma obra comissionada pela Bienal, cuja produção durou seis meses. Ao todo, mais de 50 pessoas trabalharam para que estivéssemos no palco em dezembro de 2023, um dia antes das coreografias do impossível partirem para um novo ciclo”, escreveu ela, numa rede social.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Semana Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    Apenas 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

    a partir de 35,60/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.