A gafe do ministro Silvio Almeida antes de desfilar pela Portela
Ele se disse estreante no sambódromo carioca
Um dos únicos integrantes do primeiro escalão do governo Lula (PT) a desfilar na Marquês de Sapucaí, o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, saiu no abre-alas da Portela. Estreante no sambódromo do Rio, ele cometeu uma pequena gafe ao falar de sua participação no Carnaval: “Aqui em São Paulo, nunca tinha desfilado”. Em seguida, ao se corrigir, explicou a ligação com a Vai-Vai, escola de samba de São Paulo. Ele vem de uma família de sambistas: seu bisavô foi um dos fundadores da escola.
Representando o abolicionista Luiz Gama, Silvio afirmou que o Carnaval traduz o brasileiro e que é uma “festa negra”. E que se orgulhou de representar o “patrono da abolição”. O enredo da Portela homenageou o livro Um Defeito de Cor, romance histórico de Ana Maria Gonçalves, que narra a história de uma africana desde que foi sequestrada na África, ainda criança.