Na surdina, o SBT começou a colocar em prática um projeto na gaveta há anos: a investida em documentários personalistas, de olho no filão dominado no país pelo Globoplay. De cara, a emissora paulista já desenvolve três produções de séries documentais sobre algumas de suas personalidades mais icônicas: Hebe Camargo (1929-2012), Gugu Liberato (1959-2019) e Carlos Alberto de Nóbrega. Há ainda um projeto encaminhado sobre Silvio Santos, que deve sair do papel apenas no segundo semestre do ano que vem. Um outro nome ventilado internamente foi o de Jô Soares, mas em princípio não seria possível, por sua ida para a Globo. A ideia é valorizar nomes que fizeram história no SBT.
Os documentários devem ser comercializados com outras plataformas, mas podem também ir para a TV aberta. Quem está à frente do projeto é Michel Ukstin, ex-diretor dos programas de Eliana, Patrícia Abravanel e Teleton, de volta ao SBT após ser demitido em 2020. A coluna soube que os documentários serão recheados de depoimentos de quem conviveu com eles, incluindo histórias de parentes, mas a ideia é que se utilize principalmente o acervo riquíssimo que a emissora guarda de grande parte de suas trajetórias de sucesso.