Disney+ começará a proibir compartilhamento de senhas

Um ano e meio após o fatídico fim do compartilhamento de senhas da Netflix, a plataforma Disney+ dá os primeiros passos rumo a caminho similar. A partir de outubro, assinantes do Canadá, Estados Unidos, Costa Rica, Guatemala, Europa e Ásia serão obrigados a pagar um adicional pelo direito de compartilhar o acesso com amigos e familiares que moram em outra residência. A bagatela é de 6,99 dólares mensais por cada rede extra, cerca de 38 reais. Apesar de iminente, a chegada da medida no Brasil ainda não possui previsão.

Para impedir que usuários titulares sejam expulsos das próprias contas, o Disney+ oferecerá códigos de acesso rápido que burlam a limitação fora da rede principal. Já para aqueles que utilizam perfis próprios dentro da assinatura de terceiros, o serviço oferece a transferência de dados para uma nova conta, com preferências e atualizações preservadas. No momento, o plano padrão por aqui sai por 43,90 reais e permite o uso simultâneo em dois dispositivos. Pacotes de empresas parceiras como Mercado Livre oferecem acesso mais barato, com anúncios, e todas as resoluções de imagem e ferramentas da plataforma ficam disponíveis no plano Premium, por 62,90 reais.

O Disney+ inclui também os catálogos do canal esportivo ESPN e do antigo streaming independente Star+, voltado ao público adulto. A fusão ocorreu em junho e ajudou a empresa a sair do prejuízo milionário que a assolou em 2023. No primeiro semestre deste ano, a receita da plataforma apresentou lucro operacional de 47 milhões de dólares.

Nos passos da Netflix

Desde maio de 2023, a Netflix impede que usuários acessem o serviço fora de uma residência central. Nela, a expansão do alcance para terceiros sai por 12,90 reais mensais a cada rede acrescentada. Com isso, a empresa conquistou 9 milhões de novos assinantes no primeiro quadrimestre de 2024.

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