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A bizarra premonição de um integrante do Mamonas Assassinas sobre acidente

Tecladista da banda, Júlio Rasec deu declaração sombria horas antes da tragédia

Por Kelly Miyashiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 9 Maio 2024, 18h16 - Publicado em 27 dez 2023, 09h00
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  • Integrantes do conjunto Mamonas Assassinas - 1995
    Integrantes do conjunto Mamonas Assassinas - 1995 (Ricardo Correa/VEJA)

    Banda que se tornou um fenômeno nos anos 1990, o Mamonas Assassinas teve um fim trágico e precoce em 1996, quando o avião em que o grupo viajava caiu na região da Serra da Cantareira, em 2 de março daquele ano, matando todos os seus integrantes, além de piloto, co-piloto e funcionários do quinteto formado pelo vocalista Alecsander Alves (Dinho), o guitarrista Alberto Hinoto (Bento), o tecladista Júlio César Barbosa (Júlio Rasec), o baterista Sérgio Reoli e seu irmão, o baixista Samuel Reoli — o sobrenome de ambos é abreviação de Reis Oliveira. Em um vídeo gravado poucas horas antes do acidente, Rasec previu a tragédia. O tecladista, famoso por seu cabelo laranja avermelhado, havia ido até o salão de seu cabeleireiro e amigo Nelson de Lima para retocar a cor. Durante a conversa com o profissional, o músico se mostrou preocupado, mas sem saber explicar o motivo para isso.

    Lima pergunta sobre a viagem do grupo até Portugal, onde fariam alguns shows, e Júlio responde com piadas sobre mulheres portuguesas terem bigode. Na sequência, o jovem fica sério para falar sobre um sonho que teve. “Não sei, essa noite eu sonhei com um negócio… Assim, parecia que o avião caía. Não sei. Não sei o que quer dizer isso”, afirmou ele no registro. O vídeo foi exibido no Jornal Nacional após o acidente.

    Outra coincidência marcante foi uma fala de Dinho no documentário MTV na Estrada – Mamonas Assassinas, em que o vocalista debocha das falhas técnicas em um outro avião que a banda usaria para viajar. “Esse avião quase caiu na selva amazônica porque quebrou o radar. Tenho uma boa e uma má notícia para você que vai voar com a gente, câmera man. Qual você quer primeiro? A boa é que eles consertaram. A ruim é que quebrou de novo. Ah, e o combustível não tá passando do reservatório para o tanque”, explicava o vocalista, rindo. Na mesma cena, Júlio aparece brincando com o amigo. “Você é o Dinho do Mamonas Assassinas?”, perguntava o ruivo. “Eu era”, respondia Dinho.

    O acidente do Mamonas Assassinas

    Banda formada por cinco jovens de Guarulhos (SP), o Mamonas Assassinas sofreu o acidente em seu auge. O grupo fazia participações constantes em programas de TV e passava por uma rotina intensa de apresentações pelo Brasil e até no exterior. Em 2 de março de 1996, o avião em que o grupo viajava após um show em Brasília tentava pousar no Aeroporto de Guarulhos quando o avião caiu, matando o quinteto, além do ajudante de palco Isaac Souto, o segurança Sérgio Saturnino Porto, o piloto Jorge Germano Martins e o co-piloto Alberto Yoshihumi Takeda.

    A causa do acidente foi determinada como uma falha do piloto, que perdeu contato com a torre de controle e acabou chocando a aeronave com a Serra da Cantareira ao tentar arremeter e errar a direção para qual devia seguir.

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    Filme sobre Mamonas Assassinas

    A carreira dos Mamonas Assassinas foi tão meteórica quanto efêmera. Em apenas oito meses, os meninos de Guarulhos conquistaram o Brasil com músicas irreverentes e letras para lá de politicamente incorretas. O único disco lançado pelo grupo permanece, ainda hoje, mesmo após 27 anos da morte do quinteto, entre os dez mais vendidos do Brasil de todos os tempos, com 3 milhões de cópias comercializadas. A lembrança da banda também continua forte no imaginário dos fãs e desperta o interesse até mesmo de jovens que nem eram nascidos quando o acidente aéreo que ceifou a vida dos músicos aconteceu. Não por acaso, um musical dos Mamonas Assassinas, de 2016, se transformou em um sucesso de público. Nesta quinta-feira, 28, estreia a cinebiografia Mamonas Assassinas — O Impossível Não Existe, que recontará a história da banda.

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