Resistente a compartilhar o poder, Lula aceitou um esquema em que empresas estatais, como a Petrobras, faziam compras desnecessárias e/ou superfaturadas e desviavam dinheiro com o qual se comprava o apoio de parlamentares no Congresso. Fez isso de maneira secreta — naturalmente.
Resistente a compartilhar o poder, Bolsonaro aceitou um esquema em que recebe o apoio de parlamentares em troca do direito de escolher os fornecedores de quem empresas estatais, como a Codevasf, fazem compras aparentemente desnecessárias e, em muitos casos, superfaturadas. Fez isso de maneira secreta — naturalmente.
Quem for capaz de encontrar uma diferença significativa entre o esquema de cooptação de apoio de Lula e o de Bolsonaro que o faça.
“Acabou a mamata!” proclamou Jair Bolsonaro. “No meu governo não vai ter toma-lá-dá-cá”, prometeu Jair Bolsonaro. “Duvido que alguém aponte corrupção no meu governo”, desafiou Jair Bolsonaro.