O Rio de Janeiro já esteve pior. Vamos ver. Ibope e Datafolha registram a liderança do candidato Marcelo Crivella, do PRB, ainda que com números razoavelmente diferentes. No primeiro instituto, ele cresce quatro pontos em relação à pesquisa anterior e marca 35% das intenções de voto. No segundo, está com 29%, oscilando dois pontos para baixo em cinco dias. Nos dois casos, a margem de erro é de três pontos. No Ibope, Pedro Paulo, do PMDB, aparece numericamente em segundo lugar, com 11%, mesmo número do Datafolha. O batalhão do segundo lugar continua confuso.
Vejam os número do Ibope:
Marcelo Freixo (PSOL) – 9%
Índio da Costa (PSD) – 8%
Jandira Feghali (PCdoB) – 6%
Flávio Bolsonaro (PSC) – 6%
Vejam os números do Datafolha
Marcelo Freixo – 10%
Jandira Feghali – 7%
Flávio Bolsonaro – 7%
Carlos Osório (PSDB) – 6%
Índio da Costa (PSD) – 5%
Parece haver uma tendência de que a disputa em segundo turno se dê entre Crivella e Pedro Paulo, do PMDB, que é o candidato do prefeito Eduardo Paes, que fez uma das melhores gestões no Rio em muitos anos. Como o nome do PMDB se tornou um dos alvos preferenciais das esquerdas, quem, visivelmente, acabou lucrando foi mesmo Marcelo Crivella. Nas simulações de segundo turno, o senador bateria todos os seus adversários.
No Datafolha, Pedro Paulo ainda lidera a rejeição, com 29%, mas empatado tecnicamente com Crivella: 25%. No Ibope, o destaque negativo passou a ser Jandira: não votariam nela 38% dos entrevistados; o peemedebista vem em seguida, com 36%, seguido de Bolsonaro (28%), Crivella (27%) e Freixo (21%).
Uma nota: parece que a comunista do Brasil colhe os efeitos de ter levado Dilma para a sua campanha: tudo indica que a intenção de votos caiu e que a rejeição subiu.
Obra de gênio.