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Lei da eutanásia infantil na Bélgica celebra a cultura da morte

Santo Deus! Dias estranhos estes. Tenho procurado resposta para alguns enigmas, sem sucesso até agora. É incrível como a luta em defesa dos direitos humanos convive de modo harmônico com a cultura da morte. A Bélgica decidiu tornar legal a eutanásia de crianças em qualquer idade. Leiam o que vai na VEJA.com. Volto em seguida. […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 04h27 - Publicado em 13 fev 2014, 22h25
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    Santo Deus! Dias estranhos estes. Tenho procurado resposta para alguns enigmas, sem sucesso até agora. É incrível como a luta em defesa dos direitos humanos convive de modo harmônico com a cultura da morte. A Bélgica decidiu tornar legal a eutanásia de crianças em qualquer idade. Leiam o que vai na VEJA.com. Volto em seguida.
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    A Bélgica aprovou nesta quinta-feira a eutanásia em crianças de qualquer idade com doenças terminais. A votação da nova lei, no Parlamento, teve 86 votos a favor, 44 contra e 12 abstenções. A lei passará a valer quando for assinada pelo rei Philippe — tornando o país o primeiro do mundo a remover qualquer limite de idade para a prática. A Holanda, por exemplo, permite que a eutanásia seja feita em crianças a partir dos 12 anos caso haja consentimento dos pais. Outros países europeus que descriminalizaram a eutanásia são Luxemburgo e Suíça.

    Pesquisas de opinião sugerem que a medida tem apoio popular na Bélgica, onde a eutanásia se tornou legal em pessoas com mais de 18 anos em 2002. Líderes cristãos, muçulmanos e judeus criticaram o projeto em uma rara declaração conjunta. Para a oposição, crianças não são capazes de tomar a decisão sobre se desejam morrer. De acordo com a emissora britânica BBC, parlamentares favoráveis à lei argumentaram que a medida vai afetar um número muito pequeno de crianças, provavelmente as mais velhas.

    A medida estabelece que a eutanásia poderá ser solicitada caso a criança apresente sofrimento físico e tenha uma doença terminal sem tratamento, com morte inevitável a curto prazo. A decisão sobre a eutanásia deve ser aprovada pelos pais da criança, por médicos e por um psicólogo que comprovem a capacidade de discernimento do paciente para tomar essa decisão.

    Comento
    É possível, sim, que a lei acabe sendo pouco, sei lá como dizer, “acionada”. A questão grave aí é de princípio mesmo. Nem tem a criança, mesmo com condições de se comunicar com clareza, discernimento o suficiente para opinar sobre algo tão… definitivo nem me parece razoável, como princípio de civilização, que outros possam definir quem continua ou não vivo, ainda que pais, médicos e psicólogos.

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    Tudo está preparado para a falsa polarização entre a sociedade laica e as religiões, já que cristãos judeus e muçulmanos criticaram a aprovação da lei, como se a defesa incondicional da vida fosse expressão de um dogma que interessa a hierarcas religiosos. Até onde alcanço, deveria ser um fundamento inegociável do humanismo, com ou sem Deus.

    Sem Deus? Pois é… Quem precisa Dele quando os homens sabem, não é mesmo?, quem pode nascer, viver e morrer?

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