A defesa de José Carlos Bumlai apresentou na última sexta-feira as alegações finais no processo em que o peacuarista é acusado de corrupção, lavagem de dinheiro e gestão fraudulenta na Lava Jato. No texto, o amigão de Lula argumenta ter sido “o trouxa perfeito” de que o PT e o banco Schahin precisavam para simular um empréstimo de 12 milhões de reais, feito em 2004. De acordo com o pecuarista, o dinheiro era destinado ao Partido dos Trabalhadores e, em troca dele, o grupo Schahin obteve um contrato de 1,6 bilhão de dólares com a Petrobras para a operação de um navio-sonda, em 2009. Além de ser réu na Lava Jato, Bumlai também foi denunciado sob acusação de obstrução da justiça no Supremo Tribunal Federal, por participar do plano de fuga de Nestor Cerveró, ex-diretor da Petrobras.