Ah, Rio de Janeiro…
Aqui em São Paulo, Lula resolveu dar um pito nos eleitores. Perguntou como era possível alguém votar em João Doria (PSDB) e Celso Russomanno (PRB). Ou por outra: os petistas resolveram brigar com o eleitorado.
Tou quase fazendo a mesma coisa no Rio, rsss. Que é isso, gente?
Marcello Crivella (PRB) segue favorito, segundo o Ibope, na disputa pela Prefeitura: 34%. Como a margem de erro é de três pontos, há um batalhão empatado: Pedro Paulo (PMDB) e Marcelo Freixo (PSOL) estão com 10%; Índio da Costa (PSD), 8%; Jandira Feghali (PCdoB), 7%; Flávio Bolsonaro (PSC), 7%, e Carlos Osório (PSDB), 4%.
É provável que Pedro Paulo e Freixo estejam na frente? É. Mas não dá para ter a certeza.
No segundo turno, Crivella venceria todos os seus adversários por ampla margem. Bateria Freixo e Índio da Costa por 50% a 24%; suplantaria Jandira e Flávio por 51% a 20%, e Pedro Paulo, por 52% a 20%.
Eduardo Paes não vai conseguir fazer seu sucessor, tudo indica, a menos que Pedro Paulo consiga passar para o segundo turno e aconteça depois uma virada sensacional contra Crivella. É crível?
A rejeição a Crivella não é das mais baixas: 26%. Mas a de Pedro Paulo está em 36%. Só Jandira Feghali está pior: 38%
Costuma-se dizer que o segundo turno é outra eleição.
“Reinaldo, se você votasse no Rio, e houvesse um segundo turno entre Crivella e Freixo, em quem você votaria?”
A dúvida quase me ofende! É claro que votaria em Crivella. Aliás, só Freixo e Bolsonaro me fariam fazer essa escolha. Ficaria com qualquer um dos outros em empate técnico contra o bispo: Pedro Paulo, Índio da Costa ou Carlos Osório.