Witzel reedita Dilma e ouve ‘tchau, querido’ na votação do impeachment
Votação da abertura do processo de impeachment deu a deputados de esquerda o gostinho da vingança
Em cinco horas de discussão, a sessão que analisa o impeachment de Wilson Witzel nesta quarta-feira já produziu algumas passagens dignas de nota.
Uma delas foi protagonizada pela deputada Enfermeira Rejane, do PCdoB, que reviveu um bordão conhecido em 2016, durante o impeachment de Dilma Rousseff: “Tchau, querido!”, disse a parlamentar ao votar pela abertura do processo. A frase foi cravada pelo ex-presidente Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha. O resto é história.
Ao longo da tarde, alguns representantes dos partidos que falaram na Assembleia do Rio questionaram a permanência do governador afastado no Palácio Laranjeiras, residência oficial do estado. A deputada Lucinha foi quem deu a deixa: “é moral que Witzel fique morando ali, às custas do contribuinte?”.
Após a fala dos parlamentares, Witzel ainda terá uma hora para fazer sua defesa. Contrariando a expectativa que rondava a Casa, o governador preferiu fazer seu pronunciamento online, e não foi ao Palácio Tiradentes.