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Veja quem são os 35 convocados pela CPMI do 8 de Janeiro

Os três primeiros depoimentos já foram marcados, para a semana que vem

Por Gustavo Maia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO , Ramiro Brites Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 15 Maio 2024, 23h53 - Publicado em 14 jun 2023, 13h20
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  • Antes de agendar os três primeiros depoimentos para a semana que vem, a CPMI do 8 de Janeiro aprovou a convocação de 35 pessoas, entre as quais três ex-ministros do governo Bolsonaro, o ex-ajudante de ordens do ex-presidente, Mauro Cid, integrantes das polícias Militar e Civil do Distrito Federal e do Exército, e suspeitos de participar e financiar os ataques às sedes dos Três Poderes, em Brasília.

    Na mesma reunião, na terça-feira 13, a maioria dos integrantes rejeitou requerimentos para convocar o ex-ministro do GSI, general Gonçalves Dias, e o ex-diretor-adjunto da Abin, Saulo Moura da Cunha, e para convidar o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino.

    O primeiro a depor será Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da PRF, na próxima terça-feira, dia 20. Na quinta, estão previstas as oitivas de George Washington de Sousa, preso no ano passado suspeito de participar da instalação de uma bomba perto do Aeroporto de Brasília, e de Valdir Pires Dantas, perito da polícia que ajudou a desarmar o artefato explosivo.

    Veja a seguir a lista dos convocados:

    Anderson Torres
    Era secretário de Segurança Pública do Distrito Federal em 8 de janeiro e foi ministro da Justiça e Segurança Pública do governo Bolsonaro. Ficou preso durante quase 4 meses.

    Augusto Heleno
    É general da reserva do Exército e foi ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional durante todo o governo Bolsonaro.

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    Walter Braga Netto
    É general da reserva do Exército, ex-ministro da Casa Civil e da Defesa do governo Bolsonaro e ex-candidato a vice-presidente, como testemunha.

    Mauro Cid
    É tenente-coronel do Exército e foi ajudante de ordens de Jair Bolsonaro durante todo o seu governo. Está preso desde 3 de maio por suposto envolvimento em um esquema de fraude em cartões de vacinação.

    Antônio Elcio Franco Filho
    É coronel da reserva do Exército e foi secretário-executivo do Ministério da Saúde e assessor especial da Casa Civil durante o governo Bolsonaro. Teve mensagens de cunho golpista interceptadas pela Polícia Federal.

    Silvinei Vasques
    Foi diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal entre abril de 2021 e dezembro de 2022, no governo Bolsonaro, e é investigado pela atuação da corporação nas eleições do ano passado.

    Jorge Eduardo Naime Barreto
    É coronel da PM-DF e era o comandante de Operações da corporação nos ataques de 12 de dezembro de 2022 e de 8 de janeiro deste ano. Está preso há mais de quatro meses.

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    Marília Ferreira de Alencar
    Era subsecretária de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal no dia 8 de janeiro.

    Ailton Barros
    Foi expulso do Exército, era amigo do ex-presidente Jair Bolsonaro e está preso desde 3 de maio por suposto envolvimento em um esquema de fraude em cartões de vacinação. Teve mensagens de cunho golpista interceptadas pela Polícia Federal.

    Albert Alisson Gomes Mascarenhas
    É engenheiro e filmou a própria atuação na invasão ao Congresso no dia 8 de janeiro.

    Adauto Lucio de Mesquita
    Empresário de rede atacadista suspeito de financiar o acampamento em frente ao Quartel General de Brasília.

    Argino Bedin e Roberta Bedin
    São empresários ligados ao agronegócio em Mato Grosso. Tiveram as contas bloqueadas após os bloqueios de estradas e são suspeitos de financiar os atos.

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    Edilson Antonio Piaia
    É empresário do agronegócio em Mato Grosso e teve as contas bloqueadas por Alexandre de Moraes. À época, caminhões da frota de Edilson foram flagrados fechando rodovias após as eleições.

    Fábio Augusto Vieira
    Foi comandante da PM do Distrito Federal e ficou quase um mês preso por suposta omissão nos atos de 8 de janeiro.

    Fernando de Souza Oliveira
    Foi o número 2 de Anderson Torres no governo do DF. Com o secretário nos Estados Unidos, ele estava à frente da Segurança Pública durante os atos de 8 de janeiro.

    George Washington de Oliveira Sousa
    Foi preso por ter montado um explosivo em um caminhão de combustível, próximo ao Aeroporto de Brasília, na véspera de Natal. A tentativa de atentado fracassou.

    Gustavo Henrique Dutra de Menezes
    Foi chefe do Comando Militar do Planalto, exonerado por Lula em abril, antes de prestar depoimento sobre o 8 de Janeiro à Polícia Federal. O general estava afastado do cargo desde fevereiro.

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    Jeferson Henrique Ribeiro Silveira
    Era o motorista do caminhão-tanque no qual foi armado um explosivo, próximo ao Aeroporto de Brasília, na véspera de Natal.

    Jorge Teixeira de Lima
    Foi o delegado da Polícia Civil responsável pela investigação da tentativa de atentado na véspera de Natal.

    José Carlos Pedrassani, Diomar Pedrassani e Leandro Pedrassani
    São empresários do agronegócio em Mato Grosso e donos de um caminhão usado nos bloqueios de estradas após a derrota de Jair Bolsonaro. Foram doadores da campanha do ex-presidente.

    Joveci Xavier de Andrade
    É empresário e dono de uma grande rede atacadista. Joveci é suspeito de financiar o acampamento em frente ao Quartel General de Brasília.

    Júlio Danilo Souza Ferreira
    Foi o antecessor de Anderson Torres na Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal. Na CPI instaurada na Assembleia do DF, ele disse que não podia combater crimes no acampamento militar e ofereceu apoio, como um caminhão de Bombeiros, a pedido do Exército.

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    Leonardo de Castro
    É diretor de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado da Polícia Civil do Distrito Federal.

    Paulo José Ferreira de Sousa Bezerra
    É coronel da PMDF e foi chefe interino do Departamento de Operações. Foi apontado pela Polícia Federal como um dos responsáveis pela falta de planejamento policial para conter os ataques de 8 de janeiro.

    Milton Rodrigues Neves
    É delegado da Polícia Federal e foi secretário-executivo do governo do DF. Foi exonerado em janeiro por Anderson Torres.

    Márcio Nunes de Oliveira
    Foi diretor-geral da Polícia Federal no governo Bolsonaro e nomeado adido da PF em Madri 11 dias antes de o ex-presidente deixar o cargo.

    Marcelo Fernandes
    É delegado da Polícia Civil do Distrito Federal.

    Robson Cândido
    É delegado-geral da Polícia Civil do Distrito Federal.

    Wellington Macedo de Souza
    É um dos suspeitos da tentativa de atentado próximo ao Aeroporto de Brasília na véspera de Natal.

    Valdir Pires Dantas Filho
    É perito da Polícia Civil do Distrito Federal.

    Ainesten Espírito Santo Mascarenhas
    Empresário que aparece em vídeos em frente ao Congresso no dia 8. É suspeito de financiar os atos.

    Alan Diego dos Santos
    É um dos suspeitos da tentativa de atentado próximo ao Aeroporto de Brasília na véspera do Natal.

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