O TSE divulgou nesta segunda as respostas que deu às Forças Armadas para os questionamentos feitos por seus representantes sobre o processo eleitoral brasileiro.
Segundo o tribunal, o indicado dos militares na chamada Comissão de Transparência das Eleições levantou dúvidas quanto ao nível de confiança do teste de integridade das urnas eletrônicas, quanto ao processo de seleção das urnas para serem testadas, quanto aos trabalhos de totalização dos votos e também quanto à fiscalização e auditoria dos equipamentos utilizados no pleito.
Em ofício encaminhado à comissão pelo presidente do TSE, ministro Edson Fachin, o órgão reforça a segurança do sistema de votação adotado no Brasil e diz que não há nenhuma parte do processo que seja secreta. “Não há, pois, com o devido respeito, ‘sala escura’ de apuração. Os votos digitados na urna eletrônica são votos automaticamente computados e podem ser contabilizados em qualquer lugar, inclusive, em todos os pontos do Brasil”, afirma Fachin.
A minuta diz ainda que “nunca foi constatada qualquer irregularidade” nos testes de integridade das urnas e que a totalização dos votos é feita em conjunto com os TREs nos estados. Explica também que as entidades que queiram fazer suas totalizações independentes podem consultar os boletins de urna que são impressos ao final da votação e ficam expostos nas zonas eleitorais.