Integrantes da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) têm reclamado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação sobre cortes no orçamento, que inviabilizam, por exemplo, encontros presenciais. De acordo com a Associação Brasileira de Bioinovação, a verba prevista para a CTNBio no ano era de 920.000 reais. Uma fatia de 38% disso foi contingenciada.
O grupo é composto por 54 membros que se reúnem em caráter ordinário, uma vez por mês, e em caráter extraordinário, a qualquer momento. No último dia 13, um encontro não pode contar com participações presenciais, prática que foi adotada somente no período da pandemia de Covid-19.
Em nota à ministra Luciana Santos, a Associação Brasileira de Bioinovação defende que os encontros possam ocorrer, ao menos, de forma híbrida, por conta da complexidade do assunto. A CTNBio presta apoio técnico e assessoramento ao governo federal para atualizar a Política Nacional de Biossegurança de organismos geneticamente modificados.
“A reunião presencial é de extrema relevância, permitindo a avaliação dos processos de universidades, institutos de pesquisa e empresas de forma mais objetiva e possibilitando que a CTNBio acompanhe o desenvolvimento e o progresso técnico e científico nas áreas de sua atuação”, diz a associação, em nota.