Nesta quinta-feira, quando foram para cima do novo AGU, Fábio Medina, os servidores da advocacia-geral da União aproveitaram para também espinafrar os antigos chefes da pasta: Luís Inácio Adams e José Eduardo Cardozo.
Dizem que o primeiro deixou a classe abandonada, sem lutar por seus reajustes, e o segundo só queria saber da defesa de Dilma Rousseff.
Por isso, querem agora que Medina faça o diabo para conseguir que o Congresso aprove um projeto que os permita atuar na advocacia privada paralelamente ao serviço na AGU.
Depois de ouvir as reclamações dos servidores, Medina criou um fórum permanente para discutir as demandas da classe.
Os advogados estão insatisfeitos com os salários que variam de 17 mil a 22 mil reais, isso sem contar os benefícios como plano de saúde e auxílio-alimentação.
Para os advogados públicos, é vital poder atuar também na advocacia privada.
Eles garantem que isso não vai afetar a produtividade deles, pois os casos próprios só serão tratados fora do horário do serviço público.
Difícil vai ser convencer os deputados sobre isso.