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Diante da disseminação da suspeita de que o apoio de políticos envolvidos no petrolão, como Eduardo Cunha, tenham patrocinado o impeachment à espera de que promova um acordão quando assumir, Michel Temer tem sido aconselhado a fazer gestos que deixem claro que tudo não passa de teoria da conspiração.
Assim, a disposição do vice é nomear para o Ministério da Justiça, uma das pastas mais nevrálgicas do governo, juntamente com a Fazenda, alguém que não tenha atuado na Lava-Jato.
Por esse critério, criminalistas próximos a Temer estariam excluídos, inclusive Nelson Jobim e Antonio Mariz de Oliveira.
O sonho de Temer é ter no comando da pasta o ex-presidente do STF Carlos Ayres Britto. Consagrado pela maneira firme com que conduziu o início do julgamento do mensalão, Ayres é próximo de Temer.
O único empecilho para que ele aceitasse o convite, que virá, é financeiro: o ex-ministro tem uma bem-sucedida banca de parecerista jurídico.
Caso Ayres não aceite, o plano B é alguém na mesma linha. O também ex-ministro do Supremo e também Carlos, Carlos Velloso, figura na lista de opções.