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O tão esperado voto da agora célebre deputada Tia Eron, do PRB baiano, no Conselho de Ética surpreendeu: foi favorável à cassação de Eduardo Cunha.
Logo em seguida, outro susto para os aliados do presidente afastado da Câmara: o radialista Wladimir Costa, que acabara de tecer elogios a Cunha, votou pela perda do mandato.
Placar final no conselho com a debandada da tropa de choque: 11 votos a 9 contra Cunha, isso depois de meses de delongas, troca de parlamentares, recursos e toda sorte de manobras.
A última trincheira de Cunha antes do plenário é a Comissão de Constituição e Justiça, mas, ainda que ganhe algum tempo, parece que o antes todo-poderoso caminha mesmo para o cadafalso.
A votação no plenário será em voto aberto, televisionado. Ironicamente, igual à do impeachment de Dilma, que Cunha comandou ainda em seu auge de poder.