Líder em doações de pessoas físicas nas eleições de 2022, com 7,4 milhões de reais repassados a candidatos e partidos, o bilionário empresário Rubens Ometto está em primeiro lugar no ranking de doadores no pleito deste ano.
Até o momento, o presidente do Conselho de Administração do Grupo Cosan já injetou 3,45 milhões de reais nas campanhas de candidatos a prefeituras e Câmaras de Vereadores de diversas siglas (do PT de Lula ao PL de Jair Bolsonaro), em diferentes municípios.
Controlador de uma multinacional que atua em setores como o agronegócio e combustíveis, Ometto também doou diretamente para as direções nacionais, estaduais e municipais de cinco legendas: MDB, PP, União Brasil, PSDB e PSB. Ao todo, foram 18 beneficiários até o momento. Veja a lista completa:
- Direção Nacional do MDB – 500.000 reais
- Direção Estadual do PP de Mato Grosso do Sul – 300.000 reais
- Roberto Filho (PSDB) – Candidato a prefeito de Iguatu (CE) – 300.000 reais
- Rafaela Lupion (PSD) – Candidata a vereadora de Curitiba – 300.000 reais
- Direção Nacional do União Brasil – 200.000 reais
- Felipe Lucas (PSDB) – Candidato a vereador de Salvador – 200.000 reais
- Gilberto Nascimento (PL) – Candidato a vereador de São Paulo – 200.000 reais
- Maria Victoria (PP) – Candidata a prefeita de Curitiba – 200.000 reais
- Pedrão (PP) – Candidato a prefeito de Florianópolis – 200.000 reais
- Flávia Morando (União Brasil) – Candidata a prefeita de São Bernardo do Campo (SP) – 200.000 reais
- Direção Municipal do PSDB de Osasco (SP) – 150.000 reais
- Direção Nacional do PSB – 150.000 reais
- Carol Jordão (PSB) – Candidata a prefeita de Ribeirão (PE) – 100.000 reais
- Bruno Orlandi (PSD) – Candidato a vereador de Santos (SP) – 100.000 reais
- Cesar Maia (PSD) – Candidato a vereador do Rio de Janeiro – 100.000 reais
- Newton Lima (PT) – Candidato a prefeito de São Carlos (SC) – 100.000 reais
- Vinicius Farah (União Brasil) – Candidato a prefeito de Três Rios (RJ) – 100.000 reais
- Direção Municipal do PP de Miracema (RJ) – 50.000 reais
Há alguns meses, o bilionário, que é próximo do presidente Lula, criticou duramente a natimorta medida provisória que limitou o uso de crédito do PIS/Cofins. Dias depois, reconheceu aspectos positivos do governo do petista em encontro que reuniu pesos pesados do PIB, em São Paulo, elogiando a prioridade que o Ministério da Fazenda tem dado à “agenda verde” e a volta do protagonismo dos combustíveis renováveis na agenda do governo.