A Executiva Nacional do PSB se reuniu nesta quinta-feira, 17, e decidiu, por unanimidade, seguir resolução do Diretório Municipal do partido em São Paulo — presidido pela deputada federal Tabata Amaral, que concorreu à prefeitura da capital paulista — para liberar os filiados no segundo turno, mas recomendar o voto em Guilherme Boulos (PSOL) contra o atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB).
O ato assinado por Tabata foi aprovado há uma semana, quatro dias após o primeiro turno, e resolveu “liberar seus filiados para se posicionarem, expressarem-se e votarem de acordo com a sua consciência e compreensão política”, assim como “recomendar o voto na candidatura da coligação Amor por São Paulo, formada pela Federação PSOL-Rede, pela Federação Brasil da Esperança – Fé Brasil (PT-PC do B-PV) e pelo partido PDT”.
Nas deliberações, o PSB de São Paulo apontou a importante participação do partido no primeiro turno do pleito “pela apresentação de um projeto de oposição à atual gestão do prefeito Ricardo Nunes”. Tabata ficou em quarto lugar na disputa, com 9,91% dos votos válidos, atrás de Pablo Marçal (PRTB), com 28,14%, Boulos, com 29,07% e Nunes, com 29,48%.
O diretório municipal também considerou o entendimento do partido de que a gestão atual “não expressa os seus compromissos sociais, especialmente quanto à luta pela redução das desigualdades, o pleno desenvolvimento da educação, os compromissos com a mobilidade, a sustentabilidade e as ações para enfrentamento das mudanças climáticas, a geração de empregos e das boas práticas de transparência e combate à corrupção na gestão pública”. E também destacou o fato de que a chapa de Boulos e Marta Suplicy (PT) é o projeto de oposição colocado no segundo turno.