Último Mês: Veja por apenas 4,00/mês

Radar

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Notas exclusivas sobre política, negócios e entretenimento. Com Gustavo Maia, Nicholas Shores e Pedro Pupulim. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

Procuradores dizem que ilegalidades no metrô do Rio causam asco

'Montanha de absurdos'

Por Thiago Prado Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 31 ago 2017, 20h11 - Publicado em 31 ago 2017, 16h31
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O governador Luiz Fernando Pezão pediu autorização ao Tribunal de Contas do Estado para voltar a executar as obras da Linha 4 do metrô do Rio de Janeiro.

    A construção da estação da Gávea está parada por uma decisão da corte após denúncias de corrupção descobertas pela operação Lava-Jato. Faltam 700 milhões de reais para concluir a obra.

    O Ministério Público ligado ao TCE se manifestou radicalmente contra a iniciativa. Mais: revoltou-se ao saber que recentemente um subsecretário-adjunto do tribunal chamado Rafael Guedes deu aval à liberação de créditos para a obra.

    “Estamos assistindo a mais uma absurda tentativa de se empurrar a conta para o bolso do cidadão, que já sofre com o vergonhoso e lastimável estado de calamidade pública decorrente da péssima gestão da qual a máquina fluminense foi vítima”, afirmam quatro procuradores em documento.

    As autoridades classificam o pedido de “montanha de absurdos” por dois motivos: 1) quando foi feita a concessão da linha 4 em 1998, o acordado era que 45% dos gastos fossem assumidos pelo estado e 55% pela iniciativa privada.

    Continua após a publicidade

    Em 2010, Sérgio Cabral fez uma mudança na concessão e a proporção mudou para 89% público e 11% privado. 2) A obra custou 10,3 bilhões de reais e já foi detectado um superfaturamento de 2 bilhões de reais no empreendimento.

    O parecer dos procuradores carrega na tinta ao tratar do pedido: “O número de ilegalidades e de absurdos na concessão da Linha 4 impressiona e causa asco”. “É uma monstruosidade jurídica no trato do dinheiro público”.

    (Atualização às 20h05: o TCE informa que “o documento assinado pelo subsecretário-ajunto está embasado tecnicamente e reflete o posicionamento da área de Controle Externo. Da mesma forma, o posicionamento do Ministério Público de Contas representa a convicção dos procuradores subscritores da peça. O processo encontra-se em análise e não há data para ser levado ao plenário”.)

     

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Veja e Vote.

    A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

    OFERTA
    VEJA E VOTE

    Digital Veja e Vote
    Digital Veja e Vote

    Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

    1 Mês por 4,00

    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

    a partir de 49,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.