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Políticos pedem fim da novela Bolsonaro-Mandetta e foco no trabalho

Com mais de 1.300 mortos, Brasil precisa parar de perder tempo com intrigas de governo e focar no combate ao avanço do coronavírus, dizem parlamentares

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO , Evandro Éboli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 14 abr 2020, 08h16 - Publicado em 14 abr 2020, 06h05
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  • Aliados de Mandetta e de Bolsonaro pedem mais trabalho, menos provocações e mais foco na crise (Andressa Anholete/Getty Images)

    A audiência cansou. Assim pode ser definido o sentimento de políticos e integrantes do governo diante do novo episódio de atrito entre Jair Bolsonaro e Luiz Henrique Mandetta no fim de semana.

    A postura do ministro da Saúde de abandonar o discurso técnico para enviar recados ao presidente em rede nacional de televisão foi lida por líderes do Parlamento como uma provocação gratuita.

    Uma coisa é o presidente usar o cargo para desmoralizar o trabalho técnico do governo e a campanha pelo isolamento social contra o coronavírus. Outra coisa é o ministro da Saúde cair nas provocações e afrontar o presidente.

    “Em vez de deixar o presidente sozinho em seus absurdos, o ministro acabou referendando as críticas contra ele, de que atua na Saúde como personagem político”, diz um importante integrante do MDB do Senado.

    Na lógica dos colegas de Mandetta na política, o ministro perdeu um pouco do brilho ao se mostrar dominado pelo personagem político na TV, falando da vida pessoal e de outros temas que destoam da agenda técnica da crise.

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    “É hora de falar de coisas objetivas. Bem ou mal, o isolamento social vem sendo feito há semanas. E agora? Qual o próximo passo? Onde estão os aviões com cargas da China? Onde está a infraestrutura de leitos, o planejamento, a estratégia, é isso que o povo que ver”, diz um parlamentar.

    No governo, como o Radar mostrou nesta segunda, o sentimento é o mesmo. Mandetta perdeu pontos ao provocar o presidente e demonstrar suposto interesse em agravar a situação para ser demitido.

    Com mais de 1.300 mortes e 23.430 infectados, o país, mais do que embates políticos, precisa de liderança e medidas práticas contra a crise. A audiência angustiada nos lares brasileiros precisa visualizar as medidas concretas tomadas pelo governo na crise. “Não dá para deixar tudo na mão dos governadores, é preciso mostrar liderança, passar confiança”, cobra um parlamentar.

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    Um dos “bombeiros” que saíram em defesa da permanência do ministro, na semana passada, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, foi outro que ficou contrariado com a entrevista de Mandetta e o tom adotado.

    A considerou desnecessária, depois de tanto esforço para mantê-lo no cargo.

    O sumiço de Mandetta ontem, que nem apareceu na coletiva técnica sobre a epidemia, fez  seus aliados buscarem justificativas.

    “Ele continua (no cargo), com foco no trabalho, mas fora dos holofotes hoje. Preferiu se resguardar de exposição hoje”, disse o deputado Efraim Filho, líder do Democratas – partido de Mandetta – na Câmara.

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