Depois de praticamente assegurar o apoio do PP ao pré-candidato João Doria Jr. na disputa pela prefeitura de São Paulo, o governador Geraldo Alckmin deve fechar também aliança com o PMB (Partido da Mulher Brasileira).
A sigla, recém-criada, virou “ponte” no Congresso: muitos deputados se filiaram a ela, por ser nova, e com isso ajudaram a engordar fundo partidário e tempo de TV, que serão nessas eleições superiores aos do DEM. Depois disso, esses partidos saíram da sigla, mas não levaram embora o dinheiro e o tempo de propaganda. Hoje o PMB só tem um deputado.
Para efeitos de tempo de TV, valem os 22 deputados que se filiaram na criação, o que dá ao nanico peso de gigante: quase 3 minutos diários de propaganda, o nono maior do país.
Em São Paulo, o partido era próximo do ministro Gilberto Kassab (Comunicações), mas nos últimos dias avançou nas negociações com o bloco tucano, pilotadas pelo vice-governador Marcio França (PSB).