Nos primeiros sete meses deste ano, 100.717 das 1.526.664 crianças nascidas do Brasil foram registradas sem o nome do pai, de acordo com dados do Portal da Transparência do Registro Civil, administrado pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais. O número impressionante representa 6,6% do total.
Proporcionalmente, o estado com mais bebês que receberam apenas o nome da mãe é Roraima, com 14,2% de casos. No outro lado da tabela, com 4,8%, estão Santa Catarina e Paraná.
Em números absolutos, São Paulo, com 17.457 casos de filhos com “mães-solo”, é o primeiro da lista, seguido do Rio de Janeiro, que teve 8.175 registros sem o nome paterno.
Veja abaixo o número de registros sem o nome do pai (e o de nascimentos) em cada estado, de janeiro a julho de 2022:
Acre – 1.097 (9.459)
Alagoas – 2.016 (26.331)
Amazonas – 4.816 (42.795)
Amapá – 1.193 (9.328)
Bahia – 7.434 (103.510)
Ceará – 4.910 (66.384)
Distrito Federal – 1.605 (27.100)
Espírito Santo – 1.934 (32.001)
Goiás – 2.818 (46.284)
Maranhão – 6.045 (55.114)
Minas Gerais – 6.866 (142.502)
Mato Grosso do Sul – 1.774 (25.357)
Mato Grosso – 2.569 (33.766)
Pará – 5.907 (67.224)
Paraíba – 1.713 (31.088)
Pernambuco – 4.332 (68.356)
Piauí – 1.641 (22.252)
Paraná – 4.074 (85.105)
Rio de Janeiro – 8.175 (112.674)
Rio Grande do Norte – 1.286 (22.403)
Rondônia – 1.020 (14.091)
Roraima – 972 (6.812)
Rio Grande do Sul – 4.356 (73.723)
Santa Catarina – 2.839 (59.311)
Sergipe – 1.199 (17.867)
São Paulo – 17.457 (317.663)
Tocantins – 736 (10.922)