Lula articula há três meses um evento que pretende organizar à margem da Assembleia Geral da ONU para reunir líderes relevantes de países democráticos contra as ameaças do extremismo político.
Agora, o desafio da diplomacia brasileira é sincronizar as agendas dos companheiros em Nova York, em setembro. O que não é uma tarefa fácil. O governo está em “fase de consultas”.
Na semana passada, o petista conversou sobre o assunto por telefone com o primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez.
Quando revelou a ideia, em um café com jornalistas realizado em 23 de abril, ele disse que havia falado com o espanhol e com o presidente da França, Emmanuel Macron sobre a ideia.
O objetivo seria, segundo Lula, definir uma estratégia de como enfrentar enfrentar o crescimento da extrema-direita e suas matizes “a nível internacional”.
“Eu acho que nós estamos vivendo um novo período. Os setores de esquerda, os setores progressistas, os setores democráticos, têm que se organizar, se preparar”, comentou.