Último Mês: Veja por apenas 4,00/mês

Radar

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Notas exclusivas sobre política, negócios e entretenimento. Com Gustavo Maia, Nicholas Shores e Pedro Pupulim. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

Novas suspeitas para origem do óleo que ‘banha’ praias do Nordeste

É improvável que o óleo tenha partido da Venezuela

Por Pedro Carvalho Atualizado em 28 out 2019, 15h43 - Publicado em 28 out 2019, 15h20
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Estudos de pesquisadores do Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (INEEP) apontam novos argumentos para a identificação do óleo vazado na costa brasileira e a dificuldade de saber se ainda há mais produto manchando o mar.

    Uma da suspeitas é que o vazamento tenha partido de navios-tanque, que trafegam em alto mar sem rastreamento.

    É cada vez mais recorrente a prática de se desligar os transmissores para que os navios não possam ser rastreados por satélite com o intuito de burlar as barreiras e tarifas. É o chamado off transponder, que configura uma verdadeira frota crescente de “petroleiros piratas”.

    Os indícios aumentam a probabilidade de que o problema esteja relacionado não à produção, mas sim à circulação de petróleo. Por esta razão, a Marinha acredita que o vazamento pode estar ligado a um outro acidente, já que nas costas de Sergipe e Alagoas foram encontrados recentemente tambores, bombas, frascos e alguns barris com a inscrição “Argina S3 30”, que identifica um óleo lubrificante da Shell. Mas o óleo da Shell pode ter sido vazado por outras empresas que compraram os barris. Se o vazamento tiver acontecido durante uma transferência clandestina de óleo entre navios não é possível saber se a quantidade encontrada é a total ou se ainda há mais óleo por aparecer.

    Continua após a publicidade

    Os pesquisadores lembram que a capacidade de um tanque de navio-petroleiro é de cerca de 3.000 toneladas de óleo. Além disso, em contato com a água, o material pode entrar em processo de emulsificação e aumentar o seu volume em até quatro vezes, chegando a 12 mil toneladas, sem considerar a absorção de areia que pode torná-lo ainda mais pesado.

    De acordo com os pesquisadores do INEEP, apesar dos primeiros apontamentos indicarem, em uma hipótese preliminar, que o óleo poderia ser de procedência venezuelana, é muito improvável que as machas de óleo tenham descido diretamente da Venezuela em direção ao Brasil. A região é impactada pela Corrente Marítima da Guiana que orienta a maré no sentido contrário ao das manchas.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Veja e Vote.

    A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

    OFERTA
    VEJA E VOTE

    Digital Veja e Vote
    Digital Veja e Vote

    Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

    1 Mês por 4,00

    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

    a partir de 49,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.