Investigado por roubar mensagens de celulares de autoridades, Thiago Eliezer Martins declarou guerra a Luiz Molição, outro integrante do grupo de hackers que foi preso pela Polícia Federal por roubar mensagens da Lava-Jato e invadir celulares de autoridades. A briga dos dois acabou sendo boa para Antonio Palocci.
Em suas alegações finais, Martins afirma que Molição fechou acordo de delação premiada em que acusou o ex-ministro petista de contratar os hackers por 300.000 reais para “obter material que pudesse beneficiá-lo em um possível acordo de delação premiada”.
Martins ataca a delação e diz que Molição mentiu aos investigadores, tanto que a investigação da suposta atuação de Palocci foi arquivada.
“Foi instaurando inquérito paralelo para apurar possíveis mandantes e colaboradores financeiros. Contudo, após extenso lapso temporal, quase três anos do início das investigações o MPF e PF concluíram que não há elementos de autoria e materialidade, pugnando pelo arquivamento do caso”, diz a defesa do hacker.