O Ministério Público ofereceu nova denúncia contra Paulo Preto e Rodrigo Tacla Duran. Os supostos crimes praticados partem de lavagem de dinheiro até evasão de divisas e embaraço da investigação.
Até ai, nada de novo na Lava-Jato. O curioso é mesmo a ausência do doleiro Wu-Yu Sheng no rol de denunciados.
O “chinês da Odebrecht” é citado 30 vezes na peça de acusação como figura central no suposto esquema de corrupção.
“Paulo Vieira de Souza e Rodrigo Tacla Duran, no período compreendido entre 28/03/2012 e 16/04/2012, valendo-se dos serviços ilícitos prestados pelo operador financeiro Wu-Yu Sheng e pelo setor de operações estruturadas da Odebrecht, ocultaram a propriedade de US$ 430.000,00, o que, no câmbio corrente, equivale ao montante de R$ 1.668.400,00179, provenientes dos crimes de cartel, de corrupção, de fraude a licitação, contra o sistema financeiro nacional e de organização criminosa praticados pelo Grupo Odebrecht”, diz os procurados.
Mesmo assumindo que Wu prestava “serviços ilícitos”, Deltan Dallagnol e sua turma decidiram por tirá-lo da linha de tiro.
Estranhamente, até hoje o chinês não foi processado pela Lava-Jato em Curitiba. A única denúncia contra ele corre no Rio de Janeiro.