No Palácio do Planalto, a estratégia em relação a Eduardo Campos é simples: não esticar mais a corda. O governo vai tentar a reaproximação, mas sem suplicar a manutenção da parceria.
Ninguém ignora a força política de Campos nem o risco que ele representa se não estiver alinhado. Mas outra preocupação importante é não dar elementos para que ele se vitimize e, com isso, consiga construir a versão de que o palácio não lhe deu o devido valor.
A ideia é: se rachar, será por decisão do Campos. Nos corredores do Executivo, comenta-se que até 2014 não seria uma boa ouvi-lo atacando de Tim Maia, com Me dê motivo.