Mais de nove meses após anunciar a saída da Rede de Marina Silva, em maio do ano passado, o senador Randolfe Rodrigues está cada vez mais próximo de se filiar ao PT.
Ainda sem partido, ele declarou em dezembro que estaria “no partido de Lula onde ele estiver”, mas até o momento não oficializou o retorno à sua primeira legenda, onde ficou de 1990 a 2005.
Nesta quarta-feira, o líder do governo Lula no Congresso visitou a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, na sede do partido, em Brasília.
“Sinais, fortes sinais…”, escreveu o senador do Amapá, utilizando o slogan do sempre presidenciável Eymael, ao publicar nas redes fotos ao lado da deputada federal.
Apesar de estar com a filiação encaminhada, ainda não há previsão de quando ele deverá ampliar oficialmente a bancada petista no Senado, hoje composta de oito parlamentares. Isso porque ele ainda quer acertar alguns detalhes sobre a entrada na sigla.
Depois de deixar o Partido dos Trabalhadores, Rodrigues passou cerca de dez anos no PSOL e estava desde 2015 na Rede, da qual saiu por conta de uma decisão do Ibama de negar licença à Petrobras para perfurar um poço de petróleo na bacia da foz do Amazonas, no litoral do Amapá, estado representado pelo senador.