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Júri popular de Flordelis é adiado a pedido da defesa

Ex-deputada é acusada de participar do assassinato de seu ex-marido, o pastor Anderson do Carmo, morto a tiros em 2019

Por Lucas Vettorazzo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 28 abr 2022, 10h25 - Publicado em 28 abr 2022, 10h24
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  • A Justiça do Rio de Janeiro adiou o júri popular da ex-deputada federal Flordelis pela sua ligação com o assassinado de seu ex-marido, o pastor Anderson do Carmo, morto a tiros em 2019 em frente à casa da família, em Niterói.

    O julgamento estava previsto inicialmente para 9 de maio, mas foi adiado a pedido da defesa. A juíza Nearis dos Santos Arce, da 3ª Vara Criminal de Niterói, entendeu que não haveria tempo hábil para juntar ao processo novos laudos solicitados pelos advogados da ex-deputada.

    Segundo as investigações, o crime teve participação de Flordelis, de parentes biológicos e de filhos adotivos da ex-parlamentar. Ao todo nove pessoas foram presas por suspeita de participação no crime. Flordelis irá a júri ao lado de sua filha biológica Simone Rodrigues, de sua neta Rayane Oliveira e de dois de seus filhos adotivos, André Oliveira e Marzy da Silva.

    Outros réus no processo já foram condenados. Em 13 de abril foram condenados Adriano Rodrigues, filho biológico da ex-deputada, o ex-PM Marcos Siqueira, a sua esposa Andrea Mais e o filho adotivo de Flordelis Carlos da Silva.

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    Em novembro do ano passado, o Tribunal do Júri já havia condenado o filho biológico Flávio Rodrigues. Teria sido ele o autor dos disparos que mataram o pastor. Ele foi condenado 33 anos 2 meses de prisão em regime inicialmente fechado por homicídio triplamente qualificado consumado, porte ilegal de arma de fogo, uso de documento falso e associação criminosa armada.

    Na mesma sessão de julgamento, Lucas de Souza, filho adotivo de Flordelis, foi condenado por homicídio triplamente qualificado a nove anos de prisão em regime inicialmente fechado. Ele foi acusado de ter sido o responsável por adquirir a arma usada no assassinato do pastor.

    Flordelis foi eleita em 2018 pelo PSD no Rio. Ela teve seu mandato cassado pela Câmara em agosto do ano passado.

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