O prefeito do Recife e vice-presidente nacional do PSB, João Campos, comparou a eleição à presidência da Câmara com o processo de escolha do Papa pelo Vaticano.
“Só acaba quando tem unanimidade”, afirmou Campos, em tom de brincadeira, na reunião da bancada de deputados federais do partido que decretou o apoio a Hugo Motta (Republicanos-PB) na terça.
Nome de Arthur Lira (PP-AL) para a sucessão no comando da Câmara, Motta acumula declarações de apoio que vão do PT ao PL, passando pelo PP, Republicanos, MDB, PDT, PCdoB, PV e Podemos — e, agora, o PSB.
Em entrevista a jornalistas na sede do PSB, o deputado paraibano disse que mantém conversas com Antonio Brito (PSD-BA) e Elmar Nascimento (União Brasil-BA) pela “convergência” em torno de sua candidatura.
O líder do PSB, Gervásio Maia (PB), disse que, com o arco de partidos que vêm embarcando em sua candidatura, Hugo Motta tem agora a missão de superar a votação recorde de Lira, reeleito à presidência da Câmara em 2023 com 464 votos favoráveis.