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Incêndio que destruiu o Museu Nacional não foi criminoso, conclui PF

Investigação, que foi encerrada nesta segunda, confirma que fogo começou no ar-condicionado

Por Mariana Muniz Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 6 jul 2020, 13h25 - Publicado em 6 jul 2020, 12h33
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  • Ao anunciar a conclusão das investigações sobre o incêndio que destruiu o Palácio São Cristóvão, a sede do Museu Nacional, no Rio de Janeiro, a Polícia Federal descartou de maneira definitiva a hipótese de ação criminosa. E confirmou que o início do fogo ocorreu em um dos aparelhos de ar condicionado instalado em um auditório próximo a entrada principal do prédio. 

    O incêndio, ocorrido em setembro de 2018, destruiu a maior parte do acervo de 12 000 itens. As investigações da PF apontam que o início do fogo ocorreu no Auditório Roquette Pinto, localizado no 1º andar do palácio.

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    Ainda segundo os laudos periciais, em agosto de 2015, o Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro havia iniciado uma fiscalização no prédio do Museu Nacional. Essa fiscalização não foi concluída e o oficial que não deu prosseguimento regular à fiscalização foi punido administrativamente.

    “Após a fiscalização, o Reitor da UFRJ e a Diretora do Museu Nacional iniciaram tratativas com o BNDES para revitalização do prédio, entre outros motivos, para adequação ao Código de Segurança contra Incêndio e Pânico. O contrato foi assinado em junho de 2018, porém o valor não foi desembolsado antes da ocorrência do sinistro”, diz o comunicado da PF sobre a conclusão das investigações.

    Com base nas provas colhidas, a PF diz não ter caracterizado a conduta dos gestores como omissa, especialmente porque, apesar das obras de restauração ainda não terem começado, na época do incêndio, a obtenção de verba para a reforma do prédio já havia sido definida.

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