Há alguns dias, Gim Argello esteve na sede da Polícia Federal em Curitiba para uma de suas audiências de acusação.
Quando estava quase deixando o local, ouviu uma pergunta: “Quando é que você vai voltar por aqui?”
Na verdade, queriam saber quando ele daria início às tratativas para um processo de delação premiada.
Gim, por sua vez, disse que iria do presídio para casa, que não faria nenhum tipo de delação.
A negativa acabou por gerar duas interpretações no mundo político em Brasília. Parte entende que Gim realmente não tem o que contar aos procuradores. Parte acha que ele ainda resiste em busca de ajuda e que, se ela não vier, ele poderá fechar o acordo com o Ministério Público.