O Conselho Nacional do Ministério Público vai decidir, em sua próxima sessão, o que fazer com Demóstenes Torres.
Na prática, precisam saber se Demóstenes, que entrou no MP antes de 1988 e optou por um regime diferenciado, que o permitiu ser senador sem ter de deixar a instituição, deve ser considerado um membro vitalício do órgão – como acontece com quem ingressou na carreira depois de 1988.
Se o Conselho entender que ele é vitalício, ele voltará às suas funções no MP de Goiás enquanto o processo disciplinar corre contra ele no CNMP.
Caso contrário, o Conselho poderá mantê-lo afastado e até mesmo expulsá-lo do Ministério Público se ficarem comprovadas suas mais que evidentes ligações com o bicheiro Carlinhos Cachoeira.