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Fundão de R$ 268 milhões para o PL não é ‘muito dinheiro’, diz Valdemar

O presidente do partido de Bolsonaro fez apelo por doações e apresentou uma prestação pública de contas

Por Gustavo Maia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 6 set 2022, 17h26 - Publicado em 6 set 2022, 16h00

Presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto divulgou há pouco um vídeo de quase cinco minutos dirigido aos correligionários no qual se queixa dos quase 270 milhões de reais em recursos públicos disponíveis no fundão eleitoral para financiar as campanhas dos candidatos do partido neste ano. E faz um apelo para receber mais doações. O dirigente diz ainda ainda que “só” mandou 10 milhões de reais para o presidente Jair Bolsonaro, que segundo ele, “não é de gastar”.

“Quero dar uma satisfação para vocês hoje sobre os nossos gastos de campanha. Recebemos 268 milhões [de reais] para fazer nossa campanha. 268 milhões é muito dinheiro, mas não para um país como o nosso, que não é um país, é um continente. Então esse dinheiro não é suficiente”, declarou.

A justificativa de Costa Neto é curiosa. Ele aponta que, quando o valor do Fundo Especial de Financiamento de Campanha para o pleito de 2022 foi definido, com base no resultado das eleições de 2018 para o Congresso Nacional, o PL tinha muito menos deputados federais (33) e apenas dois senadores. Após a filiação de Bolsonaro e a janela partidária deste ano, a sigla passou a ter 78 representantes na Câmara e nove no Senado.

“Se o valor do fundo fosse calculado pelos números atuais, teríamos quase 700 milhões de reais. Então, olha a diferença, olha o que nós estamos passando. Não conseguimos ter recursos para passar para os nossos deputados e deputados, governadores, senadores como nós gostaríamos”, comentou, ignorando as regras do jogo. Mesmo considerando o montante insuficiente, o PL teve direito à sétima maior fatia do fundão.

O chefe do partido do presidente da República relatou ainda que o partido já gastou 57 milhões de reais do Fundo Partidário, que haviam sido poupados antes do período eleitoral. No total, portanto, foram repassados 325 milhões de reais, sendo 59,9 milhões para os 14 candidatos a governadores, 31,9 milhões para os 17 candidatos ao Senado, 146 milhões para os 540 candidatos deputados federais, e 60,1 milhões para os 1.086 candidatos a deputados estaduais.

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Para a campanha à reeleição de Bolsonaro, a direção nacional do PL enviou 10 milhões de reais, que de acordo com Costa Neto servem para pagar as despesas de campanha, pagar o custo do avião e da segurança. Ele também recebeu doações de pessoas físicas que já somam quase 8 milhões de reais, entre elas o repasse de 1 milhão de reais do ruralista Oscar Luiz Cervi.

“Nós temos esse quadro hoje, a dificuldade é muito grande. Se nós não tivermos doações, nós vamos passar um aperto muito grande, porque nós não temos como atender 1.600 candidatos a federais e estaduais”, declarou o presidente do partido.

Depois de apresentar a tabela, ele voltou a pedir que os correligionários continuem trabalhando para receber doações. “As doações são muito importantes pra nós. O dinheiro não é suficiente que vem do fundo”, insistiu.

Ainda sobre a diferença entre o valor que hipoteticamente seria recebido caso o cálculo fosse feito com o número atual de parlamentares, Costa Neto declarou que o “nosso pessoal está pagando caro por isso e nós temos que lutar para que a gente tenha mais aportes, mais doações, para que a gente possa fazer uma eleição que possa dar uma margem de trabalho com segurança para os candidatos”.

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E fez questão de elogiar Bolsonaro: “o presidente da República até hoje não deu problema pra nós e, se Deus quiser, não vai dar, porque o Bolsonaro não é de gastar”.

Apesar de “todos esses tropeços”, concluiu Costa Neto, os correligionários devem tentar fazer a maior bancada na Câmara e no Senado.

Veja o apelo de Valdemar Costa Neto:

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