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Ação de Bolsonaro contra radares aumentou mortes nas estradas, diz estudo

Acidentes com óbitos ou feridos tiveram alta de 132% em 2019, quando controle deixou de ser atribuição da Polícia Rodoviária Federal

Por Laísa Dall'Agnol Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 27 Maio 2021, 16h30
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  • Policial faz patrulha em rodovia federal
    Policial faz patrulha em rodovia federal (Alex de Jesus/O Tempo/Futura Press/VEJA)

    O número de acidentes que resultam em morte nas rodovias federais brasileiras está diretamente associado à falta de radares móveis, portáteis e estáticos, aponta estudo que analisou o período seguinte ao despacho de Jair Bolsonaro, de 15 de agosto de 2019, que proibiu a fiscalização de velocidade pela Polícia Rodoviária Federal.

    Intitulado “Indústria da multa ou fábrica de criminosos no trânsito”, o levantamento foi realizado pela organização SOS Estradas, que comparou dados entre os meses de agosto e dezembro de 2019.

    O estudo calculou uma média 15% maior no número de mortes por mês nas rodovias, em comparação com a mesma data de 2018.

    Dados da PRF mostram uma redução no número de acidentes: 2,6% a menos do que no ano anterior. Mas o número de acidentes com mortos ou feridos aumentou 132,6%: subiu de 23.963, em 2018, para 55.756, em 2019.

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    O número de mortes também registrou o seu primeiro aumento desde 2012, com crescimento de 1,2%.

    Para o advogado Daniel Kalume, sócio do Mota Kalume Advogados, o estudo mostra que o endurecimento da fiscalização do trânsito é diretamente proporcional à diminuição de acidentes, muitos deles fatais. “Falar em rigidez no trânsito é falar em vidas. A política de trânsito brasileira deve ser repensada com urgência”, afirma.

    Durante a pandemia da Covid-19, houve uma redução do número de veículos em circulação nas rodovias federais, estimada em 15%. Mas, a redução de óbitos em acidentes não foi proporcional, resultando em uma leve queda de somente 0,9%.

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