Último Mês: Veja por apenas 4,00/mês

Radar

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Notas exclusivas sobre política, negócios e entretenimento. Com Gustavo Maia, Nicholas Shores e Pedro Pupulim. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

Exclusão do Brasil de produção de genérico contra Covid é alvo de críticas

Acordo que permite fabricação de medicamentos antivirais da Pfizer vale para 95 países, mas deixou Brasil fora da lista

Por Laísa Dall'Agnol Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 17 nov 2021, 17h47 - Publicado em 17 nov 2021, 17h30
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O acordo de licença voluntária assinado entre a Pfizer e a Medicines Patent Pool na última terça-feira sobre a fabricação de genéricos contra a Covid-19 é alvo de críticas de pesquisadores brasileiros.

    O documento firmado permite a produção dos medicamentos por 95 países, mas deixou o Brasil de fora da lista. A justificativa é que foram incluídas apenas as nações de renda média e média-baixa — o Brasil é classificado pela ONU como país de renda média-alta.

    Segundo o Grupo de Trabalho sobre Propriedade Intelectual — coalização de organizações e especialistas ligados a temas como saúde pública –, a exclusão agrava ainda mais a situação do país no acesso aos medicamentos que se mostram efetivos no controle da Covid.

    “Excluído do acordo, o Brasil terá que comprar o Paxlovid, que reduziria a probabilidade de hospitalização ou mortes em 89% quando combinado com ritonavir, diretamente da Pfizer, a preços mais altos do que os das versões genéricas que serão liberadas para outros países”, diz nota assinada por Pedro Villardi, coordenador do GTPI.

    O grupo argumenta que a liberação a produtores de genéricos não seria um “gesto de caridade” da Pfizer, e sim uma ação de controle de mercado, uma vez que a produção deve seguir condições impostas pela farmacêutica.

    Continua após a publicidade

    O GTPI defende, ainda, que o governo brasileiro têm mecanismos suficientes para modificar “rapidamente” a exclusão, barateando e popularizando os medicamentos contra o coronavírus, dependendo “apenas de vontade política”.

    A lei brasileira de quebra de patentes de vacinas e remédios para a Covid já foi aprovada, mas está parada no Congresso, não estando, portanto, em vigor — há vetos do presidente Jair Bolsonaro que ainda não foram votados.

    A Pfizer afirma que o foco do acordo é atingir as populações mais vulneráveis e que a licença voluntária firmada permite o fornecimento a uma lista de países que representam 53% da população mundial.

    “Reforçamos que continuaremos nossa conversa com governos e agências em todo o mundo para garantir que estamos atendendo a todas as necessidades de gerenciamento da pandemia”, diz a farmacêutica.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Veja e Vote.

    A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

    OFERTA
    VEJA E VOTE

    Digital Veja e Vote
    Digital Veja e Vote

    Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

    1 Mês por 4,00

    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

    a partir de 49,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.