Quando fala dos estádios da Copa de 2014 e do futuro duvidoso das obras após o mundial, Aldo Rebelo costuma brincar dizendo que o Brasil não tem “elefantes brancos” em sua fauna. Apesar da graça, o próprio Aldo já começou a trabalhar para evitar que a piada vire realidade.
Ele já visitou pelo menos três vezes cada um dos doze estádios que estão sendo reformados ou construídos e a primeira alternativa trabalhada pelo governo é estabelecer acordos de concessão dos estádios públicos após os jogos.
Em viagens ao exterior, Aldo diz ter encontrado grande interesse de investidores (AEG, Amsterdam, Credicard…) interessados em arrendar as arenas para shows, convenções, reuniões e outros eventos. A ideia é estabelecer acordos com os governos estaduais para formular um modelo de concessão dos estádios públicos.
Quem não usar muito o estádio para o futebol, como deve ser o caso do Mané Garrincha, em Brasília, Manaus e Cuiabá, entre outros, pode adotar o modelo. Em Londres, por exemplo, alguns estádios das Olimpíadas estão sendo alugados para empresas chinesas.