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Em campanha contra Doria, Leite encontra Paulinho da Força

Vaiado em evento do PT, sindicalista recuou em apoio à candidatura de Lula; ex-governador do Rio Grande do Sul também tenta ampliar leque de aliados

Por Laísa Dall'Agnol Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 18 abr 2022, 18h57 - Publicado em 18 abr 2022, 18h43
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  • De malas prontas para dar o pontapé inicial de sua pré-campanha à presidência da República — em paralelo à candidatura do também tucano João Doria –, Eduardo Leite se encontrou nesta segunda-feira com o presidente do Solidariedade, Paulinho da Força, em São Paulo.

    “Encontrei há pouco o @dep_paulinho para uma boa conversa sobre o Brasil e a necessária construção de convergências na agenda política do país”, publicou o ex-governador do Rio Grande do Sul.

    Em meio a um PSDB rachado, Leite tem procurado ampliar seu leque de aliados — assim como o dirigente da Força Sindical. Na última semana, o deputado foi vaiado “em casa”, durante evento dos próprios sindicatos com o ex-presidente Lula (PT) e Geraldo Alckmin (PSB). Um dos motivos que “queimaram” Paulinho com a categoria é o fato de ter apoiado o impeachment de Dilma Rousseff, em 2016.

    O embaraço no encontro com Lula foi tanto, que o dirigente cancelou o evento em que oficializaria seu apoio à candidatura do petista, e pediu mais “firmeza” da direção do PT sobre “estarem juntos” na construção de uma aliança ampla para vencer o presidente Jair Bolsonaro (PL).

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    Já no ninho tucano, embora Doria tenha saído vitorioso das prévias do partido, o apoio à sua candidatura tem sofrido crescente desgaste. A última baixa foi a do presidente nacional da sigla, Bruno Araújo, que se disse aliviado de deixar a coordenação da campanha do paulista.

    O apoio à candidatura de Leite, por outro lado, também não é unanimidade. Mesmo respaldado por caciques como Tasso Jereissati e José Aníbal, a recente conversa do gaúcho com outras legendas — do PSD ao Podemos — e a insistência em manter seu nome na corrida ao Planalto irritou lideranças tucanas. Aécio Neves, por exemplo, já havia defendido, inclusive, que o partido sequer deveria lançar candidato próprio à presidência — direcionando o foco para a ampliação de bancadas.

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