Responsável por analisar os sigilos decretados por Jair Bolsonaro na gestão passada e por conduzir a política de transparência do atual governo, a CGU processou nos primeiros 100 dias de gestão de Lula mais de 140 pedidos de acesso à informação que haviam sido negados pelo bolsonarismo no passado.
Nesse mesmo período, o órgão recebeu 900 novas demandas de informações no governo. O Radar mostrou, no início do ano, que a gestão petista havia colocado em sigilo os custos do coquetel da posse de Lula e a lista de convidados da festa no Itamaraty.
O governo até tentou sustentar que os gastos estavam registrados nos portais de compras da máquina federal, mas foi duramente criticado por entidades de transparência pela resposta, já que os dados não são claros e nem sempre estão acessíveis em um só lugar.