Depois de verem Rodrigo Janot de licença viajando o Brasil em sua campanha para o cargo de procurador-geral da República, Deborah Duprat e Sandra Cureau não escondem suas insatisfações.
As duas consideram que o jogo está desequilibrado e que será necessário se criar regras para a eleição entre os procuradores.
Apesar das críticas, nenhuma pensa em tentar impugnar a candidatura de Janot – até porque, para isso, seria preciso que as regras já existissem.
A aposta é política. Esperam que a profissionalização da campanha de Janot seja vista negativamente por procuradores, que vão preferir votar em uma das mulheres, incluindo ai Ela Wiecko, a optar pelo único homem da disputa.