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Eleição deflagra disputa de poder pelo comando do MDB do Rio

Presidente da legenda no Estado não conseguiu se reeleger deputado estadual

Por Lucas Vettorazzo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 13 out 2022, 08h30
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  • A eleição deste ano deflagrou uma guerra silenciosa pela mudança no comando do MDB do Rio de Janeiro. O presidente da legenda no Estado, Leonardo Picciani, teve 37.125 votos e não se reelegeu deputado federal. Ele corre o risco de perder a presidência para Washington Reis, prefeito bolsonarista de Duque de Caixas, na Baixada Fluminense, cujo grupo político elegeu os quatro deputados do partido no estado, sendo dois federais e dois estaduais.  

    Deputado em seu quarto mandato e ex-ministro de Dilma Rousseff, Leonardo é herdeiro político de seu pai, Jorge Picciani, morto no ano passado por um câncer. Picciani foi um dos principais caciques do MDB da chamada “era Sérgio Cabral” e reinou absoluto na presidência da Alerj por quase uma década. A derrocada do partido no Rio, com a prisão de seus principais líderes na Lava-Jato, teve consequências nas urnas.

    Leonardo, que retirou o nome Picciani do registro de urna, amargou a terceira votação do MDB no Estado e ocupará a primeira suplência. O partido também não reelegeu Marco Antônio Cabral, filho do ex-governador fluminense.

    O MDB teve dois deputados federais reeleitos, o pastor bolsonarista Otoni de Paula, recém chegado à legenda, com 158.507 votos, e Gutemberg Reis, irmão do prefeito de Caxias, que obteve 133.612 votos. Otoni conseguiu ainda eleger seu pai deputado estadual, assim como Reis reelegeu seu o irmão Rosenverg. Os quatro mandatos trabalharão agora para colocar de pé o plano de empurrar o MDB para a base de Jair Bolsonaro (PL) em um eventual segundo governo do presidente.

    No comando do partido no Rio, Leonardo se posicionou inicialmente a favor da candidatura de Simone Tebet, mas, antes mesmo do segundo turno, passou a declarar voto em Lula (PT). Apesar de ser aliado de Jair Bolsonaro (PL), Reis tem diálogo com o petista. A depender do resultado da eleição presidencial, ele pode ganhar mais ou menos poder no partido. De todo modo, segundo emedebistas ouvidos pelo Radar, Reis sai fortalecido das eleições deste ano e não deve demorar a assumir a presidência da legenda. 

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