Na terça, Lula recebeu o presidente da CNI, Ricardo Alban, a sós no Planalto. E autorizou que o próprio Alban, e não o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciasse a morte da Medida Provisória do PIS-Cofins.
Depois de anunciar a decisão de Lula durante o evento da frente ruralista, amplamente contrária a Haddad e o governo, Alban foi ao encontro de Haddad na Fazenda: “O clima era de velório”, diz um interlocutor presente.
Lula, aliás, matou a MP do PIS-Cofins no domingo passado, muito antes do anúncio de Rodrigo Pacheco sobre a devolução da medida. “A crise se alongou porque ninguém se entendia sobre como seria o velório”, diz um ministro.