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Braga Netto quis trocar chefe do Exército para dar golpe, diz Cid em vídeo

General está preso preventivamente desde dezembro sob acusação de tentar acessar dados sigilosos da delação do ex-ajudante de ordens

Por Nicholas Shores Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO , Gustavo Maia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 20 fev 2025, 19h35 - Publicado em 20 fev 2025, 17h15

O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, afirmou em sua delação premiada que, entre as últimas eleições gerais e a posse de Lula, o general Walter Braga Netto pressionou o então presidente a substituir o general Freire Gomes no comando do Exército por um general disposto a dar um golpe para mantê-lo no poder.

Preso preventivamente desde dezembro sob acusação de tentar acessar dados sigilosos da delação do ex-ajudante de ordens, Braga Netto foi, durante o governo Bolsonaro, chefe do Estado Maior do Exército, ministro da Casa Civil e ministro da Defesa, além de candidato a vice-presidente na chapa que perdeu o segundo turno em 2022.

“O general Mario (Fernandes) e até o general Braga Netto falavam com o presidente: ‘tira o general Freire Gomes e coloca ou (o general) Arruda ou (o general) Theophilo, porque eles vão fazer. Eles vão tocar pra fazer alguma coisa’”, relatou Cid, referindo-se à mobilização do Exército depois de um decreto de estado de sítio ou defesa.

Cid deu as declarações em audiência com o ministro Alexandre de Moraes, do STF, e o procurador-geral da República, Paulo Gonet, em 21 de novembro de 2024.

Veja, abaixo, o trecho da delação:

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No depoimento, o ex-auxiliar de Bolsonaro acrescentou que os generais Arruda e Theophilo teriam dito, à época, que só participariam da virada de mesa se houvesse uma determinação do alto comando do Exército.

“Ninguém ia romper o ciclo de legalidade, e até mesmo o general Theophilo comentou algumas vezes que ele também não aceitaria assumir o Exército se o general Freire Gomes fosse retirado, até por lealdade a ele”, afirmou Cid.

A reação de Braga Netto à hesitação dos colegas de farda e patente, segundo o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, foi dizer: “Então, coloca outro general no Ministério da Defesa.”

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