Na sua penúltima semana como presidente da República, Jair Bolsonaro teve apenas cinco horas de trabalho registradas na sua agenda oficial, uma média de apenas uma hora por dia útil.
Foram dez reuniões, de meia hora cada uma, com seis ministros (Marcelo Queiroga, Paulo Sérgio Nogueira, Adolfo Sachsida, Carlos França, Augusto Heleno e Ciro Nogueira) e um auxiliar (o subchefe para Assuntos Jurídicos da Presidência, Renato de Lima França). Oito delas ocorreram no Palácio da Alvorada, a residência do presidente, e duas no Palácio do Planalto, a sede do governo.
Nesse período, ele continuou em silêncio, aparecendo em público apenas para cumprimentar de longe apoiadores que foram ao Alvorada. Na ocasião, na terça-feira, ele estava ao lado da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, que chorou copiosamente ajoelhada no gramado, enquanto o marido também se emocionou.