A gota d’água para Jair Bolsonaro decidir cancelar sua participação no evento em que seria homenageado pela Câmara Brasil-Eua em Nova York foi a ausência de Mike Pompeo, secretário de estado americano. Pompeo seria o homenageado pelo lado dos Estados Unidos (todo ano um representante de cada lado é escolhido), mas recebeu uma missão de Donald Trump na Rússia e não poderia comparecer ao evento. Com a negativa de Pompeo, e irritado com tantos percalços provocados pelo prêmio, Bolsonaro resolveu cancelar a viagem. O Planalto atribuiu a decisão ao comportamento do prefeito de NY, Bill de Blasio, que foi um duro opositor da homenagem a Bolsonaro, inclusive proibindo a realização do evento no Museu de História Natural, onde a cerimônia normalmente seria realizada. Por pressão de ativistas LGBT, algumas empresas também retiraram o patrocínio da premiação.
(Raul Juste Lores)