O governo do Maranhão disse que não tirou verba de um órgão de tecnologia da informação para custear o aumento salarial ao governador Carlos Brandão (PSB), ao vice Felipe Camarão (PT) e aos secretários estaduais, como havia publicado o Radar.
“O remanejamento orçamentário decorreu de uma reestruturação administrativa recente, que, dentre outras medidas, transformou em agência uma secretaria-adjunta vinculada à Secretaria de Governo”, afirmou em nota o secretário de Comunicação, Sérgio Macedo.
Segundo o secretário, o reajuste para a cúpula do Executivo maranhense “se deu depois de dez anos sem qualquer tipo de correção, estava previsto na Lei Orçamentária de 2024 e cumpre com os preceitos de responsabilidade fiscal previstos em lei”.
“O salário do governador do Maranhão era o menor dentre todos os chefes do Executivo nos estados brasileiros. Com o reajuste agora aprovado passa a ser o 14º, portanto abaixo da média nacional”, acrescentou Macedo.
Além disso, a Secretaria do Planejamento e Orçamento (Seplan) disse que as alterações orçamentárias da Agência de Tecnologia da Informação (ATI) noticiadas pelo Radar “não possuem nenhuma relação com os ajustes salariais do governador, vice-governador e secretários de Estado” e o valor de 667.000 reais “foi destinado, inclusive, para o atendimento de despesas correntes e operacionais da própria ATI”.