As 6 principais tendências para a próxima onda do 5G no Brasil
Estudo mostra que um terço das pessoas que adotaram o 5G passam mais da metade do tempo conectados à internet
Um estudo da Ericsson Lab projetou as principais tendências da 5G no país. A pesquisa aponta que 32% das pessoas que adotaram o 5G no país já passam mais de 50% do tempo conectados à internet. Além disso, 58% deles aumentaram o período que ficam conectados do que quando tinham acesso apenas ao 4G.
Confira as seis tendências identificadas pelo estudo:
- A adoção do 5G pelo consumidor será resiliente ao aumento dos preços: embora a inflação esteja subindo, 69% dos usuários no Brasil farão upgrade para 5G em 2023. 24% já possuem um dispositivo pronto para a tecnologia, mas espera-se que cerca de 50 milhões de consumidores passem a utilizar o 5G em 2023.
- A adoção do 5G é motivada por lançamentos rápidos: opções ofertadas aos primeiros usuários impulsionam a adoção da tecnologia no Brasil. O dobro de usuário em potencial de 5G, na comparação com quem já usa a tecnologia, veem mais capacidade como o motivo mais importante para utilizar o 5G.
- A disponibilidade do 5G é referência em satisfação: os usuários de smartphones, em 21 de 34 mercados, parecem satisfeitos com o desempenho da rede 5G em comparação com o 4G. Porém, a falta — ou a baixa disponibilidade — de cobertura é a principal reclamação dos primeiros usuários.
- O 5G amplia o uso de vídeo aprimorado e realidade aumentada: os primeiros usuários de 5G estão mais engajados com serviços digitais imersivos do que os usuários de 4G.
- Os modelos de monetização 5G devem evoluir para atender demandas específicas dos usuários com recursos personalizados: 84% dos primeiros adeptos do 5G consideram as experiências inovadoras como um fator importante para permanecer com seus planos de banda larga móvel.
- A adoção do 5G está definindo o caminho para o metaverso no futuro: No Brasil, 54% dos usuários de 4G dizem que começarão ou aumentarão o uso de aplicativos de RA no mundo real assim que se inscreverem no 5G.
O estudo foi feito com 1,7 bilhão de consumidores em todo o mundo, sendo 82 milhões no Brasil e 2 milhões de usuários brasileiros de 5G. Entre abril e julho de 2022, foram realizadas entrevistas com 1.400 pessoas no país.