Em almoço com Jair Bolsonaro em São Paulo, aliados do prefeito Ricardo Nunes abriram conversas sobre uma pesquisa que sirva de base para a escolha do melhor candidato a vice na chapa do emedebsita para a corrida pela reeleição.
Até o momento, as legendas que compõem a base aliada do prefeito têm feito pesquisas independentes. A ideia agora é um único estudo, encomendado por vários partidos.
“Todos os partidos dessa frente ampla, têm direito a dar suas sugestões de nomes”, disse o deputado Maurício Neves, presidente estadual do PP. “Mas, na verdade, tem que usar a racionalidade (para definir o vice), sem pensar na própria sigla”, complementa.
Neves estava em almoço na casa do advogado Fabio Wajngarten, em que possibilidades foram especuladas para o cargo de vice de Nunes. Um dos nomes sugeridos por Bolsonaro, o coronel Mello Araújo também estava na reunião.
O deputado defende o correligionário e deputado estadual Delegado Olim, por ser alinhado à segurança pública, tema que, em muitos estudos, já apareceu como central na disputa eleitoral paulistana. No entanto, levantamentos aprofundados devem traçar o perfil de vice.
“Se aprofundar em uma pesquisa para saber o que é melhor? Uma mulher? Uma mulher negra? Alguém ligado à segurança pública? O nosso projeto é ganhar do Boulos”, disse Neves.
Como mostrou o Radar no fim de semana, Geyze Diniz, viúva do empresário Abílio Diniz, recusou uma oferta para compor uma chapa com o prefeito de São Paulo. Por enquanto, Aldo Rebelo, secretário municipal de Relações Internacionais, corre na frente.