Dirceu Barbano pediu ontem a Jorge Hage os serviços da CGU na auditoria instalada na Anvisa para investigar irregularidades envolvendo a gestão de Agnelo Queiroz e o grupo farmacêutico Hipolabor. Um auditor da CGU deverá auxiliar no trabalho que tem como foco a investigação sobre a concessão de licenças ao laboratório.
Segundo publicou O Estado de S. Paulo na semana passada, uma agenda apreendida em buscas autorizadas pela Justiça de Minas mostrou registros de supostos pagamentos a Agnelo em 2010, ano em que deixou a diretoria da Anvisa para concorrer ao governo do DF.
Durante seu mandato na Anvisa, Agnelo liberou certificados de “boas práticas” para que o Hipolabor e empresas de seu grupo registrassem medicamentos, podendo comercializá-los, e firmassem contratos com o poder público. As autorizações ignoraram histórico do laboratório de interdições sanitárias, suspensão de medicamentos reprovados e processos judiciais por morte de pacientes.